Tuesday, April 18, 2006





















Sei que o quotidiano nas sociedadees ocidentais é complicado, cheio de fragilidades e de problemas, que não deixam espaço para sorrisos.
Se repararem nas faces que se cruzam por nós, elas são espelho de preocupações e de medos.
Quantas vezes penso na última vez que cantei alto pela casa ou que troquei duas passadas de dança em frente do aspirador(e o aspirador não avariou).
Também me parece que os afectos, as emoções não trazem alegria: muitas vezes as frases escritas só mostram a dor, a saudade, a desilusão. Fernando Pessoa já dizia que o poeta é um fingidor, pelo vistos sofredor, já que até finge a dor que não sente!
Mas eu tenho tantas saudades da alegria como se ela fosse externa a mim e não o é.
Ah..como eu gosto de olhar rosto dos meus filhos pela manhã ou no final de um dia exasperante de trabalho!
Gosto de ver as brumas da manhã (quando me levanto cedo rsrs) sobre o mar.
Como gosto de me rir contigo e tocar-te com a brincadeira das palavras.
Ainda me deslumbro com as cores cores das flores, com azul imenso do mar.
E o som da musica que entra pela alma?
Sentir a pele, o cheiro e a alma da natureza.
Nada disto tem custos, nada disto precisa de mais dinheiro no banco!

Ainda invento a alegria
mas o que é verdadeiro
era senti-la minha
nascida de dentro
isso eu gostaria
Beije a alegria quando ela passa (Osho)

2 comments:

Promenade Du Feu said...

Olá, bonito blogue. sincero e sem pretensões.

rucha_lx said...

Como é bom passar pelo teu espaço e, ao fim da tarde ler as tuas dissertações, sempre tão pertinentes.
Um beijo amiga

rucha_lx