valsa dos amantes
há um sorriso pequeno
nos labios que amei
faz tempo que te não via
e ao ver-te pensei
estás mudada,
estou mudado
e dos jovens que um dia
se amaram nasceu este fado
há um sorriso pequeno
no homem que eu sou
iniciamos o amor
quando o amor nos chegou
não me esqueço,
não te equeças que
inocentes, escondidos,
escondemos o amor feito às pressas
não penses que te vejo
como outrora,
a vida esgota a vida
hora a hora
o tempo gasta o tempo
e marca a gente
o espelho mostra
como eu estou diferente,
não estou novo
não sou novo
mas não peças que a vida
te apague do fundo de mim
Jorge Fernando
3 comments:
Linda valsa de amantes!
O tempo que passa, o Amor que fica.
Dança intemporal que fica na alma!
Muito bonito
JSÍLVIO:
O amor com o passar do tempo e uma valsa que qualifica o rítmo quantificando-o. Bonito este poema de Jorge Fernando. Um abraço.
rectifico: EU, desculpa.
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