Saturday, October 14, 2006























Quantas noites frias
a tua ausência me despiu
e gelou
sem poder tocar-te
na pele macia
que me vestiu
desde que nasci.
São, ainda, as tuas mãos
que agarro
quando o chão que piso
é feito de água
Não choro,
não morri
não estremeço
e não me amarro
mas fecho os olhos
e vejo-te
porque hoje voltaste
a estar aqui
minha mãe, meu amor,
minha mágoa.

3 comments:

Papoila said...

Lua de Papel:
Lindíssimo poema!
Enternecedor e comovente. Caiu uma lagrimita... Lindo!
Beijo

Anonymous said...

EU:

Minha mãe, Meu Amor
Minha mágoa... Lindo o poema à tua mãe. Mãe uma frase tão pequena mas a maior que o mundo tem! Um beijinho.

Anonymous said...

Meu deus...que poder.Os sãos ficam claramente a perder****