Everyone is a moon, and has a dark side which he never shows to anybody... Mark Twain
Monday, July 31, 2006
Tuesday, July 25, 2006
Sunday, July 23, 2006
Post 100º.
Hoje antes de sair para a praia fui procurar um livro que se me seduzisse lê-lo.
Quantos livros temos que comprados pelo autor que os escreveu, pelo título ou pelas palavras que estão escritas na aba do verso da contracapa continuam olhando para nós na estante sem que as nossas mãos os agarrem mais?
Este que hoje agarrei é um desses casos de amor abandonado: Adeus, minha única, de Antoine Audouard, das edições ASA.
Não lembro de ouvir falar deste escritor mas recordo que quando o comprei, há mais de um ano, retive-me na história de amor de Heloísa e de Abelardo, passada no Séc XII, em Paris.
Encantei-me, no meio do vento, do Sol e do barulho e cheiro do mar!
Marquei a página 22 onde lê a frase dita por uma das personagens: Sê feliz e vai, porque nada perdura. Mas lembra-te sempre de quanto te amei.
Quantas vezes na nossa vida ouvimos ou fomos capazes de dizer (porque dizer deve ser sentir) algo semelhante quando se percebe que o caminho bifurca?
Fiquem bem e obrigada pelas vossas visitas por entre os meus 100 posts!
Friday, July 21, 2006
Dá-me a tua mão: vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.
De como entrei naquilo que existe
entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo
e que é a linha sub-reptícia.
Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia
por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo,
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos
e chamamos de silêncio.
Miguel Torga
Monday, July 17, 2006
Monday, July 10, 2006
LA LUNA ASOMA
Cuando sale la luna
se pierden las campanas
y aparecen las sendas
impenetrables.
Cuando sale la luna,
el mar cubre la tierra
y el corazón se siente
isla en el infinito.
Nadie come naranjas
bajo la luna llena.
Es preciso comer
fruta verde y helada.
Cuando sale la luna
de cien rostros iguales,
la moneda de plata
solloza en el bolsillo.
F. Garcia Lorca