Friday, June 23, 2006




















Nesta forma finita, que é o meu corpo,
encontro a tua sombra na minha lucidez.
Mas, quando passo os dedos pela memória das horas,
trago em cada instante um vinho,
uma embriaguês
e descubro a tua sombra na minha pele.
Então, nesta forma finita, que é o meu corpo,
sinto-te mais uma vez.

3 comments:

Papoila said...

Olá Lua:
Sentir a eternidade na nossa forma finita é um dos mistérios do amor que é eterno.
Beijo

Promenade Du Feu said...

Muito bonito, as memória são um pouco como sombras

JigSaw said...

as sombras arrastam-se em nós, como sentimentos nunca esquecidos...parabens gostei do teu blog! visita http://eloquencianaspalavras.blogspot.com/
bj